As formigas vivem em colônias e são divididas em castas, a casta das formigas rainhas, das formigas machos e das formigas fêmeas estéreis. Estas vão se diferenciar pelo tipo de alimento que lhes é fornecido durante toda a fase larval. Tal condição vai acabar por caracterizar as diferenças morfológicas de cada casta. Cada uma delas dura em torno de 15 anos, iniciando no momento em que uma formiga rainha cruza com um macho de casta diferente da sua e reproduz formigas obreiras e, terminando no momento em que a formiga rainha não consegue mais reproduzir. Não existe uma fonte de liderança, diferentemente de como muitas pessoas acreditam. A Rainha está lá apenas para reproduzir e não para controlar a colônia.
Por passarem por locais como o lixo, em que diversos agentes microbianos são encontrados, as formigas domésticas, através de suas patas e cerdas, podem ser veículos de inúmeros agentes causadores de doenças, ocasionando diarréias e vômitos caso os alimentos sejam contaminados por estes insetos.
Em hospitais, as formigas são um perigo em potencial. Nestes, elas podem se alimentar de restos de materiais infectados, assim como transmitir bactérias e material patológico para pessoas, instrumentos e alimentos que ocasionalmente são destinados aos pacientes. Sendo assim, podem causar infecções hospitalares.
Algumas espécies instalam-se em aparelhos domésticos eletrônicos, por eles apresentarem temperatura adequada para sobrevida e procriação, e liberam uma substância ácida que deteriora os aparelhos.
Existem vários métodos para controle de formigas. Entre eles, destacam-se métodos mecânicos, quando se identifica e elimina-se mecanicamente o ninho; métodos culturais, que consistem na aração, em culturas de armadilhas e em resistência de plantas; métodos biológicos e naturais, ainda em aprimoramento; e métodos químicos. Em relação aos métodos químicos, existem várias formas de se proceder, diferindo entre eles principalmente a formulação e o modo com que são aplicados. Os formicidas podem ser aplicados de diferentes modos: pós secos e concentrados emulsionáveis; gases liquefeitos; soluções nebulígenas e iscas granuladas. As iscas granuladas são de fácil aplicação, dispensando aparelhos e não apresentam perigos de intoxicação. Possuem um alto grau de eficiência.
A simples aplicação de inseticida pode ser ineficaz, pois ela abrangerá um efeito restrito apenas àquelas formigas que estão visíveis, isto é, aquelas que se encontram fora do formigueiro, representando aproximadamente apenas 5% da colônia, enquanto que as outras 95% estarão protegidas em seus ninhos.
Antes de tomar qualquer medida de controle, o monitoramento de um local é importante para verificar o nível de infestação, o número de espécies existentes, e a localização do foco de infestação.
As metodologias aplicadas na averiguação destas informações são efetuadas através de entrevistas com as pessoas residentes e a inspeção visual da localidade. Com isso, pode ser avaliado qual será a melhor estratégia de controle ou se realmente existe a necessidade para tanto.
Muitas providências podem ser tomadas na busca do controle das formigas em casa, mas é importante lembrar que essas formigas não desaparecem da noite para o dia e o controle exige muita paciência e persistência, pois como essas formigas possuem muitas rainhas, elas apresentam um fenômeno conhecido como sociotomia, que é a divisão do formigueiro em vários outros quando existe algum tipo de perturbação ambiental.